UM AMOR QUE NÃO MORREU

Eu vivo assim

A cuidar de um jardim

Guardo no peito um amor que não morreu

E não floresceu

Guardo umas mãos macias

Umas tardes frias

E o silêncio que se fez entre nós

Guardo uma voz deliciosamente rouca

Uma voz que me deixava louca

E guardo a insensatez do encanto que se desfez

Nosso amor se transformou em poesias

Dizias: vives de fantasias

Mas como era bom quando ficávamos a sós!

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 13/03/2015
Código do texto: T5168891
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