Se querias
Se querias destruir este coração apaixonado,
Que entreguei em tuas mãos, um dia, confiante
De ter reencontrado, enfim, a mulher amante,
Que se quedaria por todo o sempre a meu lado.
Em tardes fagueiras confiei-me em teus braços,
Suguei teu néctar como colibri das tantas flores,
Em êxtase por ter encontrado entre tantos amores,
O que me acolheria, finalmente, em seu regaço.
Juntos voamos para paragens distantes, exclusivas,
A desnudar e desfrutar nossos sentidos à exaustão,
Julgando serias minha para sempre, enquanto vivas.
Ufana-te, pois os colibris que alimento me avisam
Quando seco de néctar o pote, com pios de emoção,
E tu foste sem avisar, em busca dos que não te visam.
Se querias destruir este coração apaixonado,
Que entreguei em tuas mãos, um dia, confiante
De ter reencontrado, enfim, a mulher amante,
Que se quedaria por todo o sempre a meu lado.
Em tardes fagueiras confiei-me em teus braços,
Suguei teu néctar como colibri das tantas flores,
Em êxtase por ter encontrado entre tantos amores,
O que me acolheria, finalmente, em seu regaço.
Juntos voamos para paragens distantes, exclusivas,
A desnudar e desfrutar nossos sentidos à exaustão,
Julgando serias minha para sempre, enquanto vivas.
Ufana-te, pois os colibris que alimento me avisam
Quando seco de néctar o pote, com pios de emoção,
E tu foste sem avisar, em busca dos que não te visam.