Ingratidões
Realmente, foge a minha índole, oh, ingrata,
Cuspir no prato em que me alimentei um dia,
Portanto continuo a cantar em minha poesia
Este canto que foi ouro e hoje se mostra prata.
Como aviltar o inebriante sabor de teus beijos,
Que ávido suguei de teus lábios a cada momento,
Suave absinto que ora se tornou meu tormento,
O te ver partindo sem mesmo saciar meus desejos.
Este cálice em que suguei até a última das gotas,
Deste suave néctar que me ofertavas, voluptuosa,
Até o instante em que sequei as taças, ora rotas.
Mantenho este peito dorido repleto de emoções
E, hoje, retribuo-te com novo canto e uma rosa,
Lastimando tua partida, maior das ingratidões.
Realmente, foge a minha índole, oh, ingrata,
Cuspir no prato em que me alimentei um dia,
Portanto continuo a cantar em minha poesia
Este canto que foi ouro e hoje se mostra prata.
Como aviltar o inebriante sabor de teus beijos,
Que ávido suguei de teus lábios a cada momento,
Suave absinto que ora se tornou meu tormento,
O te ver partindo sem mesmo saciar meus desejos.
Este cálice em que suguei até a última das gotas,
Deste suave néctar que me ofertavas, voluptuosa,
Até o instante em que sequei as taças, ora rotas.
Mantenho este peito dorido repleto de emoções
E, hoje, retribuo-te com novo canto e uma rosa,
Lastimando tua partida, maior das ingratidões.