Lembrança de um amor platonico.

Vem amor me conta outra vez em tom lacônico

as coisas supimpas que aprendemos nos discos

fala da odisseia, de sorriso, de viver sem riscos

ou apenas da vontade tênue de um amor platônico.

Quer saber? me resta apenas a sobra inconsistente.

que cai o chão feito gotas de de uma sopa fria.

Hoje o amor tão pungente, já sobrevive em agonia.

Por que o tempo cozinhou tudo em óleo quente.

Morde me a língua suspira geme nesse orgasmo.

Demostra que a libido insiste, louca, em morar conosco.

com a alma brilhante sobre um espírito tosco.

Mas, vê que a noite infame ri... em vil sarcasmo.

zombando da insistência de querer o amor que se cala

por mais latente que se mostre.. nosso coração não fala. .

lazaro correa de oliveira
Enviado por lazaro correa de oliveira em 13/03/2015
Código do texto: T5168449
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