Lembrança de um amor platonico.
Vem amor me conta outra vez em tom lacônico
as coisas supimpas que aprendemos nos discos
fala da odisseia, de sorriso, de viver sem riscos
ou apenas da vontade tênue de um amor platônico.
Quer saber? me resta apenas a sobra inconsistente.
que cai o chão feito gotas de de uma sopa fria.
Hoje o amor tão pungente, já sobrevive em agonia.
Por que o tempo cozinhou tudo em óleo quente.
Morde me a língua suspira geme nesse orgasmo.
Demostra que a libido insiste, louca, em morar conosco.
com a alma brilhante sobre um espírito tosco.
Mas, vê que a noite infame ri... em vil sarcasmo.
zombando da insistência de querer o amor que se cala
por mais latente que se mostre.. nosso coração não fala. .