Soneto flor do amor
O amor é uma flor frágil
que no descuido se desfaz,
uma pétala que cai, são espinhos que nascem
e a beleza e perfume não voltam mais.
Temos que regar suas veias sem pressa,
sem egoísmo, sem medo do próximo inverno,
regá-la com a mais pura água da fonte
que é encontrada em um doce beijo.
Esta flor deve ser essencial como oxigênio,
para se fundir em nosso peito, deverá ganhar calor
feito o calor no encontro de um abraço saudoso.
Certo que os espinhos irão lhe ferir,
mas ao cicatrizar tuas marcas mais profundas
estarás pronta para uma nova primavera.