Coração insensato
Cala este amor que grita dentro de meu peito,
Amordaça-o, não permite que se manifeste,
Que maldiga teu nome como se a própria peste,
Pela imensa dor que hás causado, sem respeito.
Cubra minha boca aflita com ardorosos beijos,
Contenha em meu âmago todos estes gemidos
Que ora se manifestam, impuros e incontidos,
Como os exalados em instante pleno de desejos.
Não permita que a outrem expresse a dor imensa,
De ter-te visto partir, indiferente aos tantos males,
Deixando-me só, desvalido a concluir, infensa,
Que o melhor negócio neste mundo sem sentido
É o ato de comprar-te pelo que realmente vales
E vender-te pelo que, de fato, julgavas ter valido.
Cala este amor que grita dentro de meu peito,
Amordaça-o, não permite que se manifeste,
Que maldiga teu nome como se a própria peste,
Pela imensa dor que hás causado, sem respeito.
Cubra minha boca aflita com ardorosos beijos,
Contenha em meu âmago todos estes gemidos
Que ora se manifestam, impuros e incontidos,
Como os exalados em instante pleno de desejos.
Não permita que a outrem expresse a dor imensa,
De ter-te visto partir, indiferente aos tantos males,
Deixando-me só, desvalido a concluir, infensa,
Que o melhor negócio neste mundo sem sentido
É o ato de comprar-te pelo que realmente vales
E vender-te pelo que, de fato, julgavas ter valido.