Tons pasteis
Gozado! Sempre vi a vida pintada com traços fortes,
Em quadro com cores a óleo muito bem delineadas,
Ali e acolá, por tantas vezes as nuances ressaltadas,
Culminando em irrecorrível “grand finale”, a morte!
Vi-a, também, como se fosse um caudaloso rio,
A correr, desde a fonte, por cachoeiras e remansos,
Em seu rumo inexorável a culminar no mar, manso,
Após ter-se mostrado, por tantos instantes, bravio.
Contudo, esta mesma vida que por vezes tantas
Se me mostrou, até mesmo, desprovida de sentido,
Instando-me a deixá-la em busca de outras tantas,
Hoje me convoca a vivê-la, pintada em seus parceis,
Com tons bem mais amenos, de aquarela, coloridos,
Um quadro em que a vejo refletida em tons pasteis.
Gozado! Sempre vi a vida pintada com traços fortes,
Em quadro com cores a óleo muito bem delineadas,
Ali e acolá, por tantas vezes as nuances ressaltadas,
Culminando em irrecorrível “grand finale”, a morte!
Vi-a, também, como se fosse um caudaloso rio,
A correr, desde a fonte, por cachoeiras e remansos,
Em seu rumo inexorável a culminar no mar, manso,
Após ter-se mostrado, por tantos instantes, bravio.
Contudo, esta mesma vida que por vezes tantas
Se me mostrou, até mesmo, desprovida de sentido,
Instando-me a deixá-la em busca de outras tantas,
Hoje me convoca a vivê-la, pintada em seus parceis,
Com tons bem mais amenos, de aquarela, coloridos,
Um quadro em que a vejo refletida em tons pasteis.