À mulher nua
Quando te apresentas a minha frente, como agora,
Nua, expondo-te com inusitada e incontida altivez,
Quando miro os contrastes de teu corpo, de tua tez,
Parcamente iluminados pela lua que se vai embora.
O contorno de teus seios, palidamente refletidos,
De forma tênue, no espelho do quarto, a tua frente,
Faz com que, incontido, revire no leito, demente,
A ansiar por sorver o néctar que me hás provido.
As suaves curvas e linhas de teus quadris, ortodoxas,
Ao vires em minha direção, prenhe de promessas,
Deixando passar réstias de luz por entre as coxas,
Quando flutuas, pisando macio no tapete do quarto,
Convidas-me a decifrar este enigma que não cessa,
De descobrir-te mulher, pura e minha, onde me farto.
Quando te apresentas a minha frente, como agora,
Nua, expondo-te com inusitada e incontida altivez,
Quando miro os contrastes de teu corpo, de tua tez,
Parcamente iluminados pela lua que se vai embora.
O contorno de teus seios, palidamente refletidos,
De forma tênue, no espelho do quarto, a tua frente,
Faz com que, incontido, revire no leito, demente,
A ansiar por sorver o néctar que me hás provido.
As suaves curvas e linhas de teus quadris, ortodoxas,
Ao vires em minha direção, prenhe de promessas,
Deixando passar réstias de luz por entre as coxas,
Quando flutuas, pisando macio no tapete do quarto,
Convidas-me a decifrar este enigma que não cessa,
De descobrir-te mulher, pura e minha, onde me farto.