Nada me restou
Se hoje vivo só com meu canto, com meu pranto
E, até mesmo, nem mais me encanto com a vida,
Que para mim se fez sem sentido, sofrida, dorida,
Prostrado a teus pés, já nem mesmo mais levanto.
Esta sucessão de dias iguais, em que noites e dias
Se alternam, sem saber se começam ou terminam,
Entremeados pela escuridão de noites que findam,
Sempre, em lágrimas vertidas desprovidas de falsias.
Que restou dos tantos momentos de glória e enlevo,
Em que me entreguei a braços e lábios, confiante,
De que afinal encontrara o amor, repleto de zelos?
Hoje só, me pergunto, afinal, o que ainda me resta,
Neste mundo inóspito em que vivo, não como antes,
Em que tinha comigo um amor que não mais se presta.
Se hoje vivo só com meu canto, com meu pranto
E, até mesmo, nem mais me encanto com a vida,
Que para mim se fez sem sentido, sofrida, dorida,
Prostrado a teus pés, já nem mesmo mais levanto.
Esta sucessão de dias iguais, em que noites e dias
Se alternam, sem saber se começam ou terminam,
Entremeados pela escuridão de noites que findam,
Sempre, em lágrimas vertidas desprovidas de falsias.
Que restou dos tantos momentos de glória e enlevo,
Em que me entreguei a braços e lábios, confiante,
De que afinal encontrara o amor, repleto de zelos?
Hoje só, me pergunto, afinal, o que ainda me resta,
Neste mundo inóspito em que vivo, não como antes,
Em que tinha comigo um amor que não mais se presta.