O que eu canto
O que eu canto
Naveguei, naveguei bravios mares,
sem medo, ouvi o canto das sereias.
Subi montanhas, vi lindas aldeias,
ajoelhei diante dos altares.
Andei, andei e em todos os lugares
procurei evitar palavras feias.
Se acaso as escrevi, peço, não leias,
somente amor divido com meus pares.
Falo sempre do que trago em meu peito,
doces recordações e pesadelos.
Falo de fé, carinhos e preceitos,
de mil juras de amor, de mil desvelos...
Do sol que causa em ti lindos efeitos
e da chuva que molha os teus cabelos.
Gilson Faustino Maia