O Covil do Brasil

O COVIL DO BRASIL

Jorge Linhaça

Quando os bandidos, a si investigam,

quem acredita na condenação?

Vil prisioneira se torna a nação

dessa escumalha que as posses mitigam.

Se poucos há que com isso se intrigam

-cegos e tolos são a multidão

que se esquece da água o ladrão-

Não há perigo que o claustro consigam.

Se o congresso faz do ladrão o juiz

pobre infeliz de nosso Brasil

Fala o Renan e o João Paulo diz:

Que os perseguem em meio ao covil

Vem o palhaço e aplaude feliz

fingindo não ver àquilo que viu.