Contagem Regressiva
Será que não vês que nos resta tempo pouco
Para vivermos juntos o instante que nos sobra,
Será que não vês que meu barco já soçobra,
Levando-me junto a conduzi-lo ao fundo, louco.
Será que não vês que me faltam forças, exangue,
Quando insisto em te esperar, enquanto te quedas,
Dói-me constatar que, de tão corajosa, ora medras
Ao me ver sucumbindo, corpo coberto de sangue.
Será que não vês que até mesmo o sonhado plano
De nos mantermos abraçados no etéreo infinito,
Também se foi, levado pelo redemoinho tamanho,
Assim como as tantas juras enviadas em missiva.
Descartadas mesmo quando não lidas e meu grito
Aflito se perdeu latente, em contagem regressiva.
Será que não vês que nos resta tempo pouco
Para vivermos juntos o instante que nos sobra,
Será que não vês que meu barco já soçobra,
Levando-me junto a conduzi-lo ao fundo, louco.
Será que não vês que me faltam forças, exangue,
Quando insisto em te esperar, enquanto te quedas,
Dói-me constatar que, de tão corajosa, ora medras
Ao me ver sucumbindo, corpo coberto de sangue.
Será que não vês que até mesmo o sonhado plano
De nos mantermos abraçados no etéreo infinito,
Também se foi, levado pelo redemoinho tamanho,
Assim como as tantas juras enviadas em missiva.
Descartadas mesmo quando não lidas e meu grito
Aflito se perdeu latente, em contagem regressiva.