A mulher da Lua
(Soneto inglês)
Para cantar-te a Lua amada, esbelta e bela:
- Nua e espiritual, com a magia silente
Que ao raiar dos trovões, há de luzir quem sente!
Esse cabelo solto em teus raios ao vê-la.
Eis o choque escondido, é o poder dos raiares!
Jogas e assomas tanto, a transformação nata
E macabra sem dor, que horror! É a jovem prata!
Vês o corpo do Mal quando rires e olhares.
Oh musa ainda triste e perdida sem vate!
Quem ama docemente, é a vossa história pura:
Quebras o coração a desamar, mas jura!?
Que ela expulsa o escritor, é a maldição que bate.
Quanto azo perdedor! Quanta tristeza acesa!
Essa paixão chorosa entre o autor e a princesa...
Lucas Munhoz - 08/03/2015