__ Poemas escronchos __

Jamais escreverei versos mui tronchos,

Tão parvos — num universo, em desalinho...

Qual cantos malcriados — de um Loidinho...

Assim como os demais poemas escronchos!

E a mórbida patente, em meio aos zonchos,

Retrata a tal galhada — em Azul-marinho,

Co’as rosas venenosas —, com escarninho:

Que a Musa é indecorosa a mores conchos!

Decerto, o ardor no aconcho é permanente,

Por causa da donzela errante e ávida —

De amores camuflados — mutuamente!

Desnuda a Estrela, o Céu e a espádua impávida,

Perpétua — nu’a volúpia incandescente...

Num inexorável ósculo, em núpcias cálidas!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 08/03/2015
Reeditado em 11/04/2015
Código do texto: T5162753
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.