Ainda canto
Ainda canto, apesar de toda a tristeza de meu canto,
Apesar de meu encanto não expressar neste gorjeio,
Apesar de meu enlevo não mais ressoar em teu seio,
Canto, mesmo tristonho, confinado em nosso recanto.
Ainda canto, apesar de manter contida em meu peito
A dor inaudita de te ver partir, indiferente aos apelos
Que debalde lancei, agarrando o ouro de teus cabelos,
Suplicando que não fosses, sem o mínimo respeito.
Ainda canto, apesar de desafinado e com a voz rouca,
Na esperança de que ouças meu canto e te comovas,
Que retornes para meus braços e me abraces, louca,
E volte a cantar este canto que há tanto entoamos,
Trinando de novo aos céus os cantos em que louvas
O amor que existiu pelo tempo em que nos amamos.
Ainda canto, apesar de toda a tristeza de meu canto,
Apesar de meu encanto não expressar neste gorjeio,
Apesar de meu enlevo não mais ressoar em teu seio,
Canto, mesmo tristonho, confinado em nosso recanto.
Ainda canto, apesar de manter contida em meu peito
A dor inaudita de te ver partir, indiferente aos apelos
Que debalde lancei, agarrando o ouro de teus cabelos,
Suplicando que não fosses, sem o mínimo respeito.
Ainda canto, apesar de desafinado e com a voz rouca,
Na esperança de que ouças meu canto e te comovas,
Que retornes para meus braços e me abraces, louca,
E volte a cantar este canto que há tanto entoamos,
Trinando de novo aos céus os cantos em que louvas
O amor que existiu pelo tempo em que nos amamos.