SONETO PRA TE OUVIR DIZER MEU NOME
®Lílian Maial
Dia chuvoso e triste de verão
Traz, na lembrança, o sonho e a doce voz
Da primavera fresca, qual canção,
Que os querubins trinavam para nós!
Não há mais cor, tempero, indagação,
Não mais a fome e a fé da presa e o algoz,
Somente as águas cantam meu refrão,
Lavam meu rosto num clamor feroz!
Não sei se grito ou choro de verdade,
Não sei se morro ou nasço como o sol,
Ou se eu apenas uso o telefone.
O que eu queria, em nome da saudade,
Era manter, pra sempre, no formol,
Meus versos, pra te ouvir dizer meu nome!
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®Lílian Maial
Dia chuvoso e triste de verão
Traz, na lembrança, o sonho e a doce voz
Da primavera fresca, qual canção,
Que os querubins trinavam para nós!
Não há mais cor, tempero, indagação,
Não mais a fome e a fé da presa e o algoz,
Somente as águas cantam meu refrão,
Lavam meu rosto num clamor feroz!
Não sei se grito ou choro de verdade,
Não sei se morro ou nasço como o sol,
Ou se eu apenas uso o telefone.
O que eu queria, em nome da saudade,
Era manter, pra sempre, no formol,
Meus versos, pra te ouvir dizer meu nome!
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