O VENENO DA SERPENTE

Sinuosas curvas de serpente,

Sagazes oscilações corporais,

Símbolos de ondas sensuais,

Sugaram meu olhar subitamente.

Ao vê-la mover-se ali na frente,

Não pude conter-me jamais,

Setas de venenos fatais,

Calaram a razão em minha mente.

Em malícias de palavras proferidas,

O pretexto de um olhar mais aguçado,

E as presas já na pele eram sentidas.

Se este amor é certo ou errado?

Se é bem ou mal em nossas vidas?

Não sei! Morra eu envenenado!