O QUADRILÁTERO

O QUADRILÁTERO

Planalto de surreais ondulações

Feitas de itabirito, gnaisse e terra.

Onde houve ouro... E profundo ainda encerra

A grandeza de nossos corações.

Alto mirar os longes e os sertões

Enquanto se conquista o cume à serra.

Caminho a íngreme trilha em que se aferra

O pé ao chão; a vida às emoções...

Por isso, poeira e lágrimas nos olhos

Pondo um brilho mais forte nos olhares

A ver tanta beleza em sós lugares.

E surpreender estrelas lá aos molhos!

Quando, à noite, eu me deito n’um lajedo,

Sonhando sem dormir até bem cedo.

Brumadinho - 25 02 2015