SONETO DE SOLIDAO

A solidão, o mar aberto, o sol

Um arrebol, nas tardes em declínio

É viajar por lugares desertos

E estar, entre povos, sem domínio

A solidão, a morbidez, da alma

Rebuscada na, irmã gêmea, a saudade

São momentos, de ponderação, do espírito

Na busca, ilusória, da realidade

A solidão, um horizonte aberto

Um deserto, povoado, de ausência

É estar acompanhado de carência

Quando um toque, carinhoso, nos desperta

E as emoções, da gente, se refletem

No semblante, sentimental, qual segredo.