SONETO DA INFELICIDADE
Não tem amor que resista ao sofrimento,
Nem bem querer por atroz passado.
A primavera começou com belos momentos,
Mas passou deixando meu coração maltratado.
Pela estrada da vida, fui feliz, mas também, chorei.
A juventude me deixou bobo, carinhoso, apaixonado.
Mas o amadurecer dos dias abriu-me os olhos e parei.
Ainda eram imaturos os pensamentos; apegados ao passado.
Hoje vejo os sonhos apagando-se e a esperança jaz
Vivo não sei como...Apenas levando a mim mesmo.
Sufocando as lembranças que chegam-me; peço socorro!
Me iludi com o tempo; que teria amor, carinho e paz!
Sou mais um que na estrada vive andando a esmo...
Descobri que se for feliz novamente eu morro.