Os astros mentiram
Todos os dias, a cada dia, leio meu horóscopo
Na vã esperança de que me indique o caminho,
Qualquer caminho que me norteie um destino,
Qualquer destino que não seja imergir num copo.
Também leio o dela, atento às conjunções dos dois,
Em busca deste que será talvez o momento certo
De ficarmos de novo juntos, com ela bem por perto,
Em um colóquio gostoso, sem antes e sem depois.
Nem mesmo sei se os astros estavam de brincadeira,
Quando disseram-me que hoje nos veríamos de novo,
Assim julguei, que amaríamos como da vez primeira.
Desiludido, vejo que não se pode confiar nos astros,
Nossos destinos neles não estão escritos e resolvo,
Sem prumo, buscar o rumo e encontro apenas rastros.
Todos os dias, a cada dia, leio meu horóscopo
Na vã esperança de que me indique o caminho,
Qualquer caminho que me norteie um destino,
Qualquer destino que não seja imergir num copo.
Também leio o dela, atento às conjunções dos dois,
Em busca deste que será talvez o momento certo
De ficarmos de novo juntos, com ela bem por perto,
Em um colóquio gostoso, sem antes e sem depois.
Nem mesmo sei se os astros estavam de brincadeira,
Quando disseram-me que hoje nos veríamos de novo,
Assim julguei, que amaríamos como da vez primeira.
Desiludido, vejo que não se pode confiar nos astros,
Nossos destinos neles não estão escritos e resolvo,
Sem prumo, buscar o rumo e encontro apenas rastros.