O DÂNDI DE MANCHESTER

O DÂNDI DE MANCHESTER

Não entendo porque é desimportante

A tantos isso d’eu me debruçar

Sobre o mais impetuoso e só olhar

D’aquele que poetou co’a luz do instante.

Criança, eu subo nos ombros d’um gigante

Para ver bem mais longe que o lugar

Comum onde as ideias vão se cruzar

E achar quem faz a vida interessante.

O amor, se não eterno, seja intenso.

Não seja tão-somente quanto penso,

Tampouco extremamente quanto sinto.

Seja dor entremeada de prazer,

Que faça eu me lembrar e me esquecer,

Perdido nos desvãos d’um labirinto.

              Betim – 11 09 2014