Murmúrio do Rio.
As declarações lançadas ao abismo
Em sussurros suaves... Amor!
Volveram em eco ensurdecedor...
A idolatria, paixão que ora cismo...
A alma desnuda, em sonhos, talvez!
Mergulhada em idílios, langorosa...
Afogada algures, no rio de insensatez,
Selou as profundezas lodosas
Sentimentos fadados ao limo
Nas rochas que lhe margeiam
Que extáticas, entoam seu hino...
Ao ver nos alagadiços do peito
As juras que em mim ocultei,
Iguais às areias em seu leito.