Solidão pesarosa, triste abrigo...
Eu pensava que a luz me acompanhava!
Jamais há quem entenda o meu perigo...
Sei que minha visão só delirava
Neste instante sou só, sou meu castigo...
Desabou todo céu que eu tanto amava
A loucura profunda anda comigo
E perdi o chão seguro que pisava...
O sol ficou pequeno, tão sentido...
Nem me anima, parece anoitecido!
Longos sonhos se afogam em meu mar
Grito preso em meu ser, o meu sofrer...
Escondo rindo para ninguém ver...
Um pranto atroz que não quer terminar!
Poema registrado na Biblioteca Nacional
No Livro:
Vilarejo do Preconceito e outras
No Livro:
Vilarejo do Preconceito e outras