A fêmea
Sua nudez molhadíssima e ardente,
Saliva a língua suada ao lamber,
A perversão excitante ao meu ver
Aquele seio leitoso e indecente.
Oh seu cabelo molhado e inocente!
Uma beleza do corpo em prazer,
As duas pernas molhadas a arder...
Essa erupção gozosíssima e quente.
Agora o alívio carnal e perverso!
Toda loucura do ardor com ansejo,
Um frenesi da delícia no Verso.
As suas danças lascivas e obscenas,
Tira a calcinha, o Desejo sem pejo:
Os seus delírios carnais entre as cenas...
Lucas Munhoz - 28/02/2015