LUAR PLENO

LUAR PLENO

Eu caminhava à noite pela rua.

Ainda estava cedo e reparara

Que, decerto, haveria uma aura rara,

Aquando, enormemente linda, a lua...

Cheia, sobre estratos-cúmulos flutua,

Banhando o imenso manto em prata clara.

Se o contorno da serra então separa,

À penumbra, um coqueiro perpetua!

Fiquei ali parado alguns minutos,

No meio do meu caminho que seguia,

Diante d’essa beleza fugidia.

E a custo tenho meus olhos enxutos,

Maravilhado que andei noite afora

Tal a luz de que a lua se assenhora.

Betim - 09 09 2014