Vai, Meu filho!
Vai, Meu filho!
Vai Meu filho, segue mundo afora,
cuida teu reino, planta o teu pomar...
Pouco importa se alguém não o respeitar;
a vida passa, filho, sem demora.
O mundo gira, a alma geme e chora,
porém não cabe a ti o duvidar.
Confia no teu Pai que ao te gerar,
nada te deu que fere ou que apavora.
Apenas pôs amor neste teu peito,
e, com saudade, a carga foi completa,
mas não se incomodou, tem sempre um jeito...
Com poesia, segue a sua meta,
como um bom rio, sempre no seu leito.
Por isso é que você nasceu poeta.
Gilson Faustino Maia