Sei que me lês
A cada verso que em minha solidão componho,
A pergunta inexorável que sempre se mostra,
É se realmente lês o que escrevo, se te prostras
Como eu a aguardar a realização deste sonho.
Sonho acalentado por tantas décadas por ambos,
Por tempo em que vagamos ausentes, distantes,
A escrever nossos nomes na areia, como amantes
Então perdidos em noite de lua cheia, sonâmbulos.
Por certo sentes o enlevo, a dor que me causa
Expressar tamanho amor escondido em versos
A todo tempo aflito o pensamento, sem pausa,
Por não expressar ao mundo este amor imenso,
Bramir incontido o teu nome a todo o universo,
Por não estar agora preso em teus braços, infenso.
A cada verso que em minha solidão componho,
A pergunta inexorável que sempre se mostra,
É se realmente lês o que escrevo, se te prostras
Como eu a aguardar a realização deste sonho.
Sonho acalentado por tantas décadas por ambos,
Por tempo em que vagamos ausentes, distantes,
A escrever nossos nomes na areia, como amantes
Então perdidos em noite de lua cheia, sonâmbulos.
Por certo sentes o enlevo, a dor que me causa
Expressar tamanho amor escondido em versos
A todo tempo aflito o pensamento, sem pausa,
Por não expressar ao mundo este amor imenso,
Bramir incontido o teu nome a todo o universo,
Por não estar agora preso em teus braços, infenso.