A ESCRAVA DO PRAZER
De olhar fatal, estava ela disposta
A seduzir-me tanto de desejo,
E já que ela não tinha qualquer pejo,
A sua mente nua estava exposta.
E assim de mim levou boa resposta,
Entreguei-me a ela num intenso arpejo
E no seu corpo dei-lhe cada beijo,
Já que a atenção só nela estava posta!
Tirei-lhe então a roupa lentamente
E lhe lambi as mamas suavemente,
Como quem louco de tesão estava...
E depois lhe pedi um broche bom,
E ela assim num gemido de alto som
Dizia que era a minha eterna escrava.
Ângelo Augusto