Tarde chuvosa
Por que não aproveita esta tarde de chuva fria,
Vem e se deita comigo à varanda, nus, na rede,
Onde nos amaremos gostoso, saciaremos a sede
Que sentimos, confesso, sem qualquer hipocrisia.
Por que não vem para nos deliciarmos ao balanço
Dolente como acalanto, saciando a insaciável fome
Que nutrimos um pelo outro e que tanto nos consome,
Por tempo distantes do abrigo de mútuo remanso.
Após, como colibris voaremos às flores do jardim
E, como infantes, deitaremos na grama molhada,
Sentindo seu corpo pulsante bem próximo de mim.
Ouviremos o acorde plangente da chuva airosa,
Com seu murmúrio pungente em canção entoada,
Celebraremos o amor, em mais esta tarde chuvosa.
Por que não aproveita esta tarde de chuva fria,
Vem e se deita comigo à varanda, nus, na rede,
Onde nos amaremos gostoso, saciaremos a sede
Que sentimos, confesso, sem qualquer hipocrisia.
Por que não vem para nos deliciarmos ao balanço
Dolente como acalanto, saciando a insaciável fome
Que nutrimos um pelo outro e que tanto nos consome,
Por tempo distantes do abrigo de mútuo remanso.
Após, como colibris voaremos às flores do jardim
E, como infantes, deitaremos na grama molhada,
Sentindo seu corpo pulsante bem próximo de mim.
Ouviremos o acorde plangente da chuva airosa,
Com seu murmúrio pungente em canção entoada,
Celebraremos o amor, em mais esta tarde chuvosa.