SEM NOME, SEM NADA

Se com a noite tu te vais

Não é o desespero que me toma

Mas a saudade me embala

No mar de ânsia, em altas vagas

A madrugada que te traz

É dia claro e cheio de alegria

Hora por hora, que ao encanto soma

Nova ventura, sabor e perfume

Encontros eternos de almas, magia

Que não entende ou explica

Quando os olhos marejam e a boca cala

O tempo se estica, em ambas as plagas

Cada sensação nessa curta estrada, um lume

A clarear o que sentimos, sem nome, sem nada!

Mah Mendonça
Enviado por Mah Mendonça em 26/02/2015
Reeditado em 26/02/2015
Código do texto: T5151365
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