SEM NOME, SEM NADA
Se com a noite tu te vais
Não é o desespero que me toma
Mas a saudade me embala
No mar de ânsia, em altas vagas
A madrugada que te traz
É dia claro e cheio de alegria
Hora por hora, que ao encanto soma
Nova ventura, sabor e perfume
Encontros eternos de almas, magia
Que não entende ou explica
Quando os olhos marejam e a boca cala
O tempo se estica, em ambas as plagas
Cada sensação nessa curta estrada, um lume
A clarear o que sentimos, sem nome, sem nada!