Eu levarei comigo, eternamente
Edir Pina de Barros
Carregarei comigo, eternamente,
os gestos de carinho recebidos,
palavras, tão repletas de sentidos,
da íntima esperança, a luz clemente.
De cada qual, eu levarei somente
o bálsamo do afeto, os bons fluídos,
o amor que recebi, dos desvalidos,
a prece que me fez algum descrente.
Minha alma seguirá demais serena,
mais leve do que a neve, que a falena
que voa pelos ares, à vontade.
As mágoas, dores, não têm asas, não,
são pedras, rochas, ficam pelo chão,
mas nunca nos vergéis da eternidade.
Brasília, 26 de Fevereiro de 2015.
Versos alados, pág. 53
Edir Pina de Barros
Carregarei comigo, eternamente,
os gestos de carinho recebidos,
palavras, tão repletas de sentidos,
da íntima esperança, a luz clemente.
De cada qual, eu levarei somente
o bálsamo do afeto, os bons fluídos,
o amor que recebi, dos desvalidos,
a prece que me fez algum descrente.
Minha alma seguirá demais serena,
mais leve do que a neve, que a falena
que voa pelos ares, à vontade.
As mágoas, dores, não têm asas, não,
são pedras, rochas, ficam pelo chão,
mas nunca nos vergéis da eternidade.
Brasília, 26 de Fevereiro de 2015.
Versos alados, pág. 53