"O Poeta -- A Flor da Humanidade II"

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O Poeta
– a Flor da Humanidade”
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Mago da Arte, e não contrai matrimônio;
e não há solidão na quebra da esquina:
...bêbedo; o pedinte; o inquilino anônimo;
vadia que passa sem prata, traquina...

Solto ele vaza; pras ruas, como antônimo-
da-Corte: Poeta, foi sempre um ‘esquiva’;
ser hiante, isolado - o-humano-ser
- nômade. Feito polens, - esvoaçado!, - e muito se aviva...

O aroma em cada humano, em cada vida,
forma pétalas de Amor sobre a Terra,
feito gotículas livres em plantio, a fazer-se

estância!.. A natureza-gente, ‘a doar-se-
por-sentença’, azada a se ir, sai à deriva...
Premido ou morto... É a flor da Humanidade![*]
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[*] - E com ela – com a Humanidade -- o Poeta se une em núpcias, -- debaixo de pétalas perfumosas por grande amor! O Amor das profundezas do Oceano Cósmico!) :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Helando Marques de Souza
Enviado por Helando Marques de Souza em 26/02/2015
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