Delírio de Contentamento
Não é que eu queira controlar o tempo
Nem ter o vento sempre a meu favor
É que nas asas dos meus sentimentos
Sou mero escravo e tento ser senhor!
Eu não desejo eternizar momentos
Em lentos versos a falar de amor
É que em delírio de contentamento
Invento mundos como um sonhador!
Singrando o Céu de uma ilusão infinda
Não sei como evitar visão tão linda
Quando passas fingindo não me ver...
Fecho os olhos e sinto em teu perfume
Que o universo é quem morre de ciúme;
(Tão linda assim, ninguém mais há de ser!)
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