Ciúme

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Ciúme

De tropeço em tropeço eu sigo a vida...

Os meus pés nessa estrada empoeirada,

minha vontade presa, encurralada,

não podendo chamar-te de querida.

Minha alegria em pranto convertida.

Em céu de chumbo, a noite enluarada.

Deixo a vida rolar, nem penso em nada,

mas a satisfação não tem medida

com a tua presença em meu caminho.

Quem dera fosse assim constantemente...

Eu viveria rindo, mas baixinho

para evitar inveja de repente

de alguém também querendo o teu carinho,

um fato que minh’alma não consente.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 24/02/2015
Código do texto: T5149023
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