"O Poeta -- A Flor da Humanidade".

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“O Poeta

– a Flor da Humanidade”

Soneto de Helando Marques de Souza

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Mago da Arte, e não contrai matrimônio;

e não há solidão na quebra da esquina:

...bêbedo; o pedinte; o inquilino anônimo;

vadia que passa sem prata, traquina...

Solto ele vaza; pras ruas, como antônimo-

da-Corte: Poeta, foi sempre um ‘esquiva’;

ser hiante, isolado - o-humano-ser - nômade.

Estância, a natureza-gente, ‘a doar-se-

por-sentença’, azado a se ir, sai à deriva;

premido ou morto... É a flor da Humanidade![*]

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[*] - E com ela – com a Humanidade -- o Poeta se une em núpcias, -- debaixo de pétalas perfumosas por grande amor! O Amor das profundezas do Oceano Cósmico!)

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Helando Marques de Souza
Enviado por Helando Marques de Souza em 24/02/2015
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