"O Poeta -- A Flor da Humanidade".
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“O Poeta
– a Flor da Humanidade”
Soneto de Helando Marques de Souza
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Mago da Arte, e não contrai matrimônio;
e não há solidão na quebra da esquina:
...bêbedo; o pedinte; o inquilino anônimo;
vadia que passa sem prata, traquina...
Solto ele vaza; pras ruas, como antônimo-
da-Corte: Poeta, foi sempre um ‘esquiva’;
ser hiante, isolado - o-humano-ser - nômade.
Estância, a natureza-gente, ‘a doar-se-
por-sentença’, azado a se ir, sai à deriva;
premido ou morto... É a flor da Humanidade![*]
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[*] - E com ela – com a Humanidade -- o Poeta se une em núpcias, -- debaixo de pétalas perfumosas por grande amor! O Amor das profundezas do Oceano Cósmico!)
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