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INCOMPLETUDE
Odir Milanez
 
 
Um soneto incompleto. As formas várias
contidas nas feições de criaturas
transitórias, no tempo de ternuras,
tento esculpir em pedras passionárias.
 
Verso as vozes do vento. Visionárias,
enunciam-me esboços de pinturas,
espaceando o espaço das procuras
às visões virtuais e imaginárias...
 
Um soneto incompleto. Enfim, não pude
conceber do modelo as formas puras
da face – de um sorriso a celsitude!
 
Incompleto, um soneto! As estruturas
são temporais, iguais à finitude
das nuvens que embranquecem nas alturas...
 
 
JPessoa/PB
23.02.2015
oklima
 

Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
 

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oklima
Enviado por oklima em 23/02/2015
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