Mancha de Sangue

Sorrateiro e até impiedoso,

Tem por si uma arma mortal,

Seu olhar rebuscou anormal,

Cumprirá o destino formoso.

Meia luz ele olhou sua face

Meia noite pariu meio termo

Que carece este ato no ermo

Porém nada impediu que matasse.

Era branca tão limpa e intocada

E esperava por mãos menos rudes

Que quisessem, além de atitudes,

Porém ele a esqueceu quartejada.

Com caneta, ao invés de um tema,

Fez na folha, sangrar tal poema.

Amargo
Enviado por Amargo em 05/06/2007
Reeditado em 03/10/2008
Código do texto: T514751
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