Minha musa (parte II)
Ouve as minhas canções amorosas e ardentes,
Amor, juntas a mim! E os beijos dum desejo!
Sinto-te docemente, é o lirismo que eu vejo...
Sempre me amas bastante, até que nunca mentes.
Dou-te o meu erotismo em versos inocentes,
Dize-me o doce verso: "amo-te, mas sem pejo"
Ao canto feminil, a ninfa que eu prevejo!
Seduzo-te... O arrebol e a alcova, com que tentes.
Eu quero ser amado, és minha bela musa
Que em teus abraços dóceis ao cantar-me o encanto,
A doçura carnal, perfumosa e difusa...
Que me queiras assim entre a vida amorosa,
Só tu e eu no batel, que eu te quero e até canto
Em meu verso encantado e a pureza da prosa.
Lucas Munhoz - 22/02/2015