Hoje, ao te ver...
Hoje, ao te ver passar com ele a teu lado,
Senti vontade de, por vez, perder o juízo,
Tomar-te nos braços e beijar-te sem siso,
Mostrar a ele o quanto temos nos amado.
Ouvi de longe teu coração, como o meu,
Bater descompassado, como um bumbo,
E com passos pesados, pés de chumbo,
Olhares súplices desviados, o meu e o teu.
Senti ímpetos de abraçar-te, incontido,
De beijar-te, desnudar-te ali mesmo na rua,
Toda esta saudade que, sei, temos sentido.
Não sei se, da próxima vez, conseguirei conter
Esta vontade de ter-te em meus braços, nua,
E, à luz da lua, nos amarmos, até o dia alvorecer.
Hoje, ao te ver passar com ele a teu lado,
Senti vontade de, por vez, perder o juízo,
Tomar-te nos braços e beijar-te sem siso,
Mostrar a ele o quanto temos nos amado.
Ouvi de longe teu coração, como o meu,
Bater descompassado, como um bumbo,
E com passos pesados, pés de chumbo,
Olhares súplices desviados, o meu e o teu.
Senti ímpetos de abraçar-te, incontido,
De beijar-te, desnudar-te ali mesmo na rua,
Toda esta saudade que, sei, temos sentido.
Não sei se, da próxima vez, conseguirei conter
Esta vontade de ter-te em meus braços, nua,
E, à luz da lua, nos amarmos, até o dia alvorecer.