A NOSTALGIA DA CHUVA

Quando a chuva molha as telhas

Numa manhã nebulosa

Eu soergo as sobrancelhas

Vendo a cortina brumosa.

Sinto imensa nostalgia

Da minha infância passada

Lembrando assim cada dia

Da sertaneja invernada.

De passarinhos cantando

Pulando de galho em galho

Hoje sigo me lembrando.

Recordo o frescor do orvalho

Pelo mato se espalhando

Perfumando cada atalho.