DOR DE A(MAR)

 

Sou como um barco à vela,
a balouçar contra o vento.
Calmarias, quem me dera!,
abrandassem meu tormento.

Na praia, andas seguro,
mirando o voo das gaivotas.
Tudo em mim é obscuro,
por este amor que destroça.

Se não notas que te amo,
fica este amor tão dorido,
que já não sei a quem clamo.

De tristeza, então, me afundo.
E, nas profundezas do mar,
busco os braços de Netuno.

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