Distância Poética (Parte II)

Oh, que saudade da distância

Que antes, insistia em nos flagelar

Não dei a ela, a devida importância

Não sabia que, só ela, podia nosso amor sublimar

Como fui tolo quando a amaldiçoei

Ah se soubesse, a teria idolatrado.

Em fragas imensas, nosso amor joguei

Sem saber que, jamais poderia resgatá-lo

Essa distância que me era necessária

Já não existe, e juro, que saudade

De quando ela insistia em ser poética

Por muito tempo, o nosso amor alimentara

Mas tornou-se empecilho à nossa felicidade

E não me condene por chamá-la de patética.