Minhas manias
Hoje, finalmente descobri, até mesmo reconheço,
Que ora estou ficando velho, cheio de manias,
Como esta de tudo expressar em meras poesias
dolentes o que sinto, como se a rezar um terço.
Esta sucessão de dias frementes, iguais, contribuem
Para que, mesmo sendo assim, um igual ao outro,
Eu me sinta demente, cheio de manias, meio louco,
Talvez até mesmo tremente, como ora me atribuem.
Estas rotinas religiosamente seguidas, com horários
Em suas sequências certas por vezes me atordoam,
Mas, mesmo temente, as cumpro, neste calvário.
A pior de todas minha manias, esta que nunca esqueci,
É a de lembrar-me a todo instante, por mais que doam,
Que eu sempre te amei, durante este tempo que vivi...
Hoje, finalmente descobri, até mesmo reconheço,
Que ora estou ficando velho, cheio de manias,
Como esta de tudo expressar em meras poesias
dolentes o que sinto, como se a rezar um terço.
Esta sucessão de dias frementes, iguais, contribuem
Para que, mesmo sendo assim, um igual ao outro,
Eu me sinta demente, cheio de manias, meio louco,
Talvez até mesmo tremente, como ora me atribuem.
Estas rotinas religiosamente seguidas, com horários
Em suas sequências certas por vezes me atordoam,
Mas, mesmo temente, as cumpro, neste calvário.
A pior de todas minha manias, esta que nunca esqueci,
É a de lembrar-me a todo instante, por mais que doam,
Que eu sempre te amei, durante este tempo que vivi...