TEMPO IMPLACÁVEL E INEXORÁVEL
Quando meus olhos turvarem e as forças acabarem
A minha mente esclerosar-se e a tosse aprofundar-se
Se a cansada voz rouca falhar e os cabelos caírem
Que somente os gentis venham comigo sentar-se
Que o meu caminhar nas ruas seja sempre de alegria
Que estranhos ao passarem por mim digam, bom dia!
Que o motorista seja um moço gentil, feliz e sorridente
Que meus filhos e netinhos me tratem carinhosamente
Um dia levem-me para um lindo jardim em Amsterdã
E vendo toda aquela maravilha aos céus irei agradecer
Quero ver as flores com gotas do orvalho da manhã
Ó tempo implacável! Que rouba cada meu amanhecer
Mas por favor, não me larguem aqui nesse fétido divã
Ah! Juventude, Deus te permita um digno envelhecer
Nota: Escrito depois de ler o Poema (Os Velhos)
Do Mestre Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'
Quando meus olhos turvarem e as forças acabarem
A minha mente esclerosar-se e a tosse aprofundar-se
Se a cansada voz rouca falhar e os cabelos caírem
Que somente os gentis venham comigo sentar-se
Que o meu caminhar nas ruas seja sempre de alegria
Que estranhos ao passarem por mim digam, bom dia!
Que o motorista seja um moço gentil, feliz e sorridente
Que meus filhos e netinhos me tratem carinhosamente
Um dia levem-me para um lindo jardim em Amsterdã
E vendo toda aquela maravilha aos céus irei agradecer
Quero ver as flores com gotas do orvalho da manhã
Ó tempo implacável! Que rouba cada meu amanhecer
Mas por favor, não me larguem aqui nesse fétido divã
Ah! Juventude, Deus te permita um digno envelhecer
Nota: Escrito depois de ler o Poema (Os Velhos)
Do Mestre Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'
Crédito de Imagem – Google Images
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