SACRÁRIO...
No cálice da flor o passarinho
Pousou, bebeu do orvalho bem pouquinho,
Batendo as asas leves, coloridas,
E foi-se, como quem se entrega à vida!
O Sol tão reluzente é qual gigante
Em Luz, mas, encontrando-se distante,
É um Astro feito d’ouro, celestino,
Que voa no esplendor do Céu, divino!
Parecem ser banais tão simples cenas
Despidas na beleza e, as falenas,
Completam com seus voos este cenário...
E eu com humildade, eu vejo, apenas,
O fôlego de DEUS nas açucenas,
O AMOR se derramando em seu Sacrário!...
Arão Filho
São José de Ribamar-MA, 18 de Fevereiro de 2015.