Meus Demônios

Meus Demônios

Mais um despertar inesperado

Corriqueiro amanhecer cinzento

Xícara com borra de café tomado

E mais um grito intenso e violento

Um surdo aos sons da civilização

Preso à sua sala opaca e vazia

Buscando sanidade em uma dimensão

Retardando assim sua agonia

Frenesi entre espasmos aflitos

Contorcendo o corpo desmembrado

Mente vazia, não há mais conflitos

Cessa os batimentos agonizantes

Em vão a olhar ao céu desesperado

Demônios gargalham dissonantes

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 17/02/2015
Código do texto: T5140465
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.