DISSONETO – SONETO DISSONANTE
Estou ouvindo o som da voz interior,
Eco silencioso quase mudo,
Notas tentando escapar ao exterior,
Luto para esconde-las do mundo.
Desafinadas encontram passagem,
Em altos trovões de gritos surdos,
Buscam em folhas calma paragem,
Entoar os segredos mais profundos.
E despertam da inércia a coragem,
Em sentimentos que não se medem,
No recitar da poesia mais louca,
Os versos dessa rima imperfeita,
Na musicalidade em voz rouca,
Dissonante a métrica perfeita!
Estou ouvindo o som da voz interior,
Eco silencioso quase mudo,
Notas tentando escapar ao exterior,
Luto para esconde-las do mundo.
Desafinadas encontram passagem,
Em altos trovões de gritos surdos,
Buscam em folhas calma paragem,
Entoar os segredos mais profundos.
E despertam da inércia a coragem,
Em sentimentos que não se medem,
No recitar da poesia mais louca,
Os versos dessa rima imperfeita,
Na musicalidade em voz rouca,
Dissonante a métrica perfeita!