FESTA.

A rigor, ou informal, com amigos, ou virtuais...

Eu vou, eu sou, eu chego, e canto...

Nesse enredo, que me faz sentir o gosto...

Ou desgosto da vida.

A vida esta festa atemporal, que nos brinda...

Todo dia com seu gozo, e festim.

O festim que bebe o âmago, e depois mata.

A morte é assim uma filha da alegria...

A alegria faz parte de um tempo de devir.

Este devir que nos restringe a crer na vida.

E isso é paradoxo, isso é ambíguo...

Nos acotovelamos por essa ida...

Essa ida ao sul ou norte, ao oeste, ou leste...

Que conduz ao baile que é viver.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 16/02/2015
Reeditado em 16/02/2015
Código do texto: T5139456
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