Teu corpo nu
Teu corpo nu ainda vagueia entre as alfombras
De minha solidão, onde ora ainda perdido divago,
Sem saber se noite ou manhã, se tarde, tudo vago,
Ou quem sabe dia toldado pelas tantas sombras.
Teu calor sinto nas fronhas, na seda dos lençóis,
Sinto-o em mim latente, não podes estar ausente
Neste momento em que reviro na cama, demente,
Ansiando pelo contato que me leve a novos arrebóis.
Divago em meio às tantas lembranças deixadas,
Talvez, até mesmo, por receio de saber-te perdida,
E permitir que, por nem mesmo mais lembrada,
Te desvaneças como mais um mero sonho sonhado,
Como tantas outras amantes neste vagar pela vida,
Apesar do tanto que por tanto tempo hei te amado.
Teu corpo nu ainda vagueia entre as alfombras
De minha solidão, onde ora ainda perdido divago,
Sem saber se noite ou manhã, se tarde, tudo vago,
Ou quem sabe dia toldado pelas tantas sombras.
Teu calor sinto nas fronhas, na seda dos lençóis,
Sinto-o em mim latente, não podes estar ausente
Neste momento em que reviro na cama, demente,
Ansiando pelo contato que me leve a novos arrebóis.
Divago em meio às tantas lembranças deixadas,
Talvez, até mesmo, por receio de saber-te perdida,
E permitir que, por nem mesmo mais lembrada,
Te desvaneças como mais um mero sonho sonhado,
Como tantas outras amantes neste vagar pela vida,
Apesar do tanto que por tanto tempo hei te amado.